Imagens da conservação: em busca do apoio público para a gestão de unidades de conservação

Douglas de Souza Pimentel, Teresa Cristina Magro, Demóstenes Ferreira da Silva Filho

Resumo


A criação de parques, nacionais ou estaduais,
se mostra como uma importante estratégia
governamental para a proteção dos recursos
naturais. No entanto, quando o foco é direcionado
para os objetivos primários das unidades de
conservação de proteção integral, a política ambiental
se torna pragmática, ameaçando a inserção
social dessas áreas pela imagem distorcida
apresentada à sociedade. A partir desse cerne,
define-se sete eixos de discussão com uma análise
do posicionamento de autores que criticam o
modelo e ressaltam a importância da associação
da imagem dos parques a uma concepção fundamentada
no contexto social e político para a gestão.
A visão técnico-científica das ciências ecológicas
e sociais pode ter criado dificuldades de
relacionamento entre o gerenciamento dos parques
e o público geral. Isso ocorre pela fragmentação
do espaço e pelas mudanças no seu uso,
além do fato de que os objetivos dessas áreas
são mal compreendidos pelo senso comum. As
características do conceito dificultam o ganho de
significado social dos parques, pois imagens negativas
prevalecem desde a criação das primeiras
UCs. Assim, sugere-se a análise de informações
disponíveis que auxiliam no entendimento e na
percepção do conceito de parques e sua administração.
Essa imagem mais esclarecedora pode
subsidiar a integração das atividades de conservação
para a sociedade.

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