Arte e cidade: graffiteiros e pixadores em belo horizonte

Marcos H. B. Ferreira

Resumo


A partir de uma etnografia sobre graffiti e pixação realizada em Belo Horizonte, o artigo discute a produção da paisagem urbana a partir de um ponto de vista duplo, que articula uma abordagem de aspectos sociológicos acerca das relações entre os indivíduos e grupos, das mobilizações que produzem significados coletivos e das contradições entre diferentes imagens da cidade a uma análise dos aspectos simbólicos ou processos de significação que essas mobilizações coletivas são capazes de produzir.
Num esforço de compreender sentidos, os graffitis e as pixações, tomados como símbolos inscritos na superfície da cidade, são interpretados à luz de uma certa teoria sobre a arte e de uma certa teoria sobre a cidade a fim de se entender o que essas intervenções visuais na paisagem urbana são capazes de dizer sobre o próprio “fenômeno urbano” em sua forma atual.


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