Experimentos internacionais de participação: o Brasil em perspectiva comparada

Ricardo Fabrino Mendonça

Resumo


O fortalecimento das teorias participacionistas e deliberacionistas de democracia viu-se acompanhado pelo surgimento de um significativo número de experimentos institucionais, que têm sido vistos como essenciais para a superação de alguns déficits democráticos. Este artigo procura apresentar alguns dos experimentos participativos que vêm sendo empregados ou sugeridos na Europa, nos EUA e na Austrália. Tal apresentação permitirá estabelecer uma comparação com a lógica da participação predominante nas experiências brasileiras. Com isso, buscar-se-á refletir sobre as idiossincrasias das práticas nacionais, com suas contribuições, limites e aspectos subexplorados. O intuito é descortinar várias formas de promoção da participação, de maneira a instigar a percepção de que instituições participativas, como parte do ecossistema político contemporâneo, são plásticas e passíveis de reinvenção constante.


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